quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Vigarista por si


 Tão sã, se desfaz em prantos por pequenas atitudes, sabendo que foi por inocência. A visita em uma mente fraca se tornou a pele de um cordeiro estraçalhado ao chão. Buscando acabar com a saudade a futura vigarista atravessou o país. Em sua mente a tristeza, mas no Brasil a folia do carnaval, ela se perdeu pela multidão e por azar ficou sem nada. Tentando justiça errada, justiça com pulsos, pulsos fracos e frágeis que mal pulsavam sangue. Cometeu uma seqüência de erros pelo impulso do momento, e só depois com a cabeça quieta foi entender que apenas piorou a situação. Mas já não havia uma maneira de voltar ao passado e desfazer tudo, ou ela pagaria pelo erro, ou ela viveria no erro. Assim nascia a maior vigarista, por sorte ela se satisfez, foi sagaz em um momento e os erros se calaram com seu amor também vigarista.
Tudo isso parece tão fácil, mas não, e toda a trajetória, toda fuga, todo chão corrido, todo céu perdido, nada voltará, mesmo que nunca seja reconhecida por olhares, há de ter sempre um pé atrás.

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